Apesar de ter entregue seu celular à Polícia Federal, com atraso de quase 20 dias, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não forneceu a senha do seu aparelho para os investigadores.
Salles foi alvo da Operação Akuanduba no dia 19 de maio, mas não foi encontrado nos endereços citados no dia da deflagração da operação. Por isso, o celular não havia sido apreendido.
Os advogados do ministro alegaram que o celular não tinha sido requerido na data da diligência. Salles, ou qualquer outro investigado, não tem obrigação de entregar a senha do celular para a polícia. A Constituição não obriga qualquer pessoa a produzir provas contra si.
Contudo, a postura do ministro do governo de Jair Bolsonaro é levada em consideração ao longo das investigações. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a operação, que foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras por meio da modificação de regras com o objetivo de regularizar cargas apreendidas no exterior.
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