Manchas de óleo voltaram a aparecer na praia de Itacimirim, no município de Camaçari, nesta quarta-feira (30). Apesar de não serem encontrados em grande quantidade, foram notadas por moradores.
Em entrevista para o jornal Correio, o diretor do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Francisco Kelmo, o material é o mesmo que teria contaminado o litoral brasileiro em 2019. “Pelas características que verifiquei hoje, é um material que estava soterrado e que, com as mudanças de tempo, frente fria, chuvas fortes e muita ventania, esse material foi desenterrado”, explica o biólogo.
Para o jornal, o especialista disse que o óleo achado é cru de alta intensidade e, por isso, não flutuava na superfície da água. Ao chegar na zona mais rasa e encontrar estruturas rochosas, como corais, o material grudava. O material foi encaminhado para o Instituto de Geociências da UFBA.
Na época dos fatos, as manchas iniciais de óleo apareceram a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais) e atingiram mais de 250 praias do Nordeste.
bahia.ba
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