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Justiça mantém prisão preventiva de homem acusado de agredir enteado de 4 anos


 

Victor Possobom foi filmado socando e sufocando o menino em um elevador 

A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão preventiva de Victor Arthur Possobom, acusado pelos crimes de agressão e tortura contra o enteado de quatro anos, em audiência de custódia que aconteceu neste domingo (18). 

A decisão foi de Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese, juiz da Central de Custódia. A audiência foi realizada no presídio de Benfica, na Zona Norte da capital fluminense. 

Victor foi flagrado por câmeras de segurança, enquanto socava e sufocava a criança. Ele foi transferido para a unidade no sábado (17), que é o local de triagem do sistema penal do estado. O suspeito foi preso na noite desta sexta-feira (16). 

Victor Possobom se entregou a policiais da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e foi levado na companhia de um coronel da Polícia Militar (PM) e um advogado à 77ª DP (Icaraí). Depois, foi encaminhado para a 76ª DP, no Centro de Niterói. 

Na sexta-feira (16), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), através da Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Violência Doméstica do Núcleo Niterói, apresentou uma nova denúncia à Justiça contra Victor. Dessa vez, ele foi acusado pelo crime de violência doméstica contra Jéssica Jordão, mãe da criança agredida por ele. 

As autoridades tem ao menos seis inquéritos contra o empresário, incluindo o de agressão contra o enteado. Além deste caso, Possobom também foi denunciado por agredir a própria mãe e namoradas. 

A juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP) e decretou a prisão preventiva de Victor pelos crimes de agressão e tortura contra o menino de quatro anos. 

Câmeras de monitoramento do condomínio onde a família morava, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, flagraram as agressões de Victor contra o menino na recepção e no elevador do prédio. 

Na decisão, a magistrada comentou sobre o comportamento do menino antes de receber os ataques de Victor. Segundo Juliana Krykhtine, ele "demonstrava um comportamento tranquilo, passivo e, aparentemente, nada fez para provocar uma reação tão desmensurada por parte do réu". 

"Há nítida superioridade física do réu face à vítima, o que por si só já demonstra a crueldade da conduta e a condição de indefeso da mesma, que conta com menos de 5 anos de idade", escreveu a juíza em sua decisão. 

A defesa do empresário alega que ele sofre de transtornos psiquiátricos. 

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