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Polícia prende suspeito de participar de estupro coletivo a adolescente em Nova Iguaçu

 Por Folhapress

Um homem suspeito de ter estuprado uma adolescente de 15 anos em Nova Iguaçu (RJ) na última semana foi preso nesta quarta-feira (8), confirmou a Polícia Civil do Rio de Janeiro. A jovem procurou ajuda após ver imagens do crime nas redes sociais. 

O suspeito foi preso na Delegacia da Mulher de Nova Iguaçu, que assumiu as investigações nesta terça-feira (7). Não foram fornecidos detalhes sobre o preso, nem sobre o outro homem que também teria participado do crime, segundo apontam as imagens. 

Outros depoimentos sobre o caso foram colhidos nesta quarta na Deam. A Polícia Civil não confirmou se a vítima chegou a ser ouvida novamente. 

VÍTIMA SOUBE DO CRIME PELAS REDES 

O crime teria ocorrido na madrugada de quinta para sexta-feira (3), na casa de uma amiga da jovem. Segundo a vítima, em relato ao RJTV (TV Globo), ela dormia no local e foi acordada por algumas pessoas que chegaram na residência, que insistiram para que ela consumisse bebida alcoólica. A adolescente ainda diz que teria recusado a ficar com um dos rapazes. 

A jovem acredita que alguma droga foi colocada na bebida dela, já que não se recorda de mais nada. Ela diz que só soube do abuso após o compartilhamento dos vídeos. Os homens que a teriam estuprado têm 20 e 21 anos, de acordo com a vítima. 

O estupro da adolescente foi gravado por pessoas que estavam na residência e teria sido divulgado nas redes sociais pelos rapazes apontados como envolvidos no crime. 

As imagens, segundo apurou a reportagem, mostram a jovem desacordada em cima de uma cama enquanto é violentada. Os registros, compartilhados sem consentimento da vítima, também mostram a adolescente recebendo tapas no rosto e outras pessoas, além dos dois homens, vendo os abusos contra a jovem. 

COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA SEXUAL 

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime. 

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008. 

Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

 

 

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