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Ministério da Fazenda mostra-se resistente à criação de fundo de ajuda a companhias aéreas

Foto: Divulgação/ABR/Antonio Cruz Por: Metro1

 Se a redução dos valores do combustível de aviação ocorrer, deve ser feita diretamente pela Petrobras

O Ministério da Fazenda tem mostrado reticência à criação de um  fundo de financiamento para a aviação civil. A pasta, inclusive, já teria descartado um eventual desconto nos preços do querosene de aviação (QAV) para companhias aéreas proveniente de isenções fiscais. As informações são do jornal O Globo, que ouviu fontes ligadas ao ministério.

Segundo a reportagem, se a redução dos valores do combustível de aviação ocorrer, deve ser feita diretamente pela Petrobras, sem a redução dos impostos, afinal o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem tentando viabilizar a meta de déficit zero prevista para este ano.

Na última semana, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que se reunirá nos próximos dias com o presidente da Petrobras, Jean Paul, para definir a forma de ajudar o setor. O ministro afirmou ainda que o governo federal vai lançar um fundo de financiamento para a aviação civil, com um valor em torno de R$ 6 bilhões. Mas, segundo fontes da Fazenda ouvidas pelo O Globo, há pouco espaço para o Tesouro Nacional liberar novas verbas para o fundo.

Com isso, a expectativa é que as linhas de crédito para as companhias sejam viabilizadas por recursos já existentes do fundo ou financiamentos via BNDES, que vem abrindo oportunidades para uma série de setores empresariais. 

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