insituição ainda não divulgou nova data para prestação de esclarecimentos sobre o suposto esquema
A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento do general Augusto Heleno sobre um suposto monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), denominado de “Abin Paralela”.
A oitiva estava marcada para esta terça-feira (6), após Heleno ter sido intimado no dia 30 de janeiro. O adiamento ocorreu porque a defesa do general pediu acesso ao material da investigação.
A PF ainda não divulgou uma nova data para os esclarecimentos, que devem ocorrer na sede da corporação, em Brasília. Este é o segundo depoimento adiado na investigação, já que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) também não compareceu ainda porque não teve acesso aos autos.
Heleno era ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando a Abin estava subordinada ao Gabinete. Na época, o órgão de inteligência era comandado por Ramagem, que além de intimado a depor, foi alvo de uma busca e apreensão no dia 25 de janeiro.
Em março de 2020, durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, disse que Heleno tinha sido convidado a participar de um plano para criar uma "Abin paralela".
A investigação busca saber a extensão do suposto esquema de espionagem e se Heleno estava a par das atividades do grupo, já que é considerado pouco provável que Ramagem mantivesse o esquema sem o conhecimento de seu superior.
Além de Ramagem, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente, foi alvo de busca e apreensão em sua casa em um condomínio na Barra da Tijuca e em seu gabinete, no último dia 29.
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