Em votação aberta, 52 deputados votaram a favor da parlamentar, e 12 contra
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) suspendeu a decisão do Tribunal de Justiça do RJ que afastou a deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha (PSD).
A parlamentar é investigada pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal por suspeita de atuar como braço político de uma milícia na zona oeste da capital, pertencente a Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, e de usar o cargo para favorecer o grupo. Ela estava afastada do cargo há dois meses.
O parecer favorável à Lucinha foi determinado por 52 votos a 12. A decisão determinou ainda a abertura contra ela no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. A medida pode levar, no futuro, à cassação do mandato.
Na última segunda-feira (5), Lucinha entregou, por escrito, sua defesa à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nesta quarta (7), a Comissão rejeitou uma proposta de deputados do PT, PSOL e PSB que mantinha a suspensão por três meses para prosseguimento das investigações.
Em dezembro, ela foi alvo da Operação Batismo, que expediu oito mandados de busca e apreensão contra ela. As investigações começaram no ano de 2021 no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que apurava o assassinato de um policial por parte de milicianos ligados ao Bonde do Zinho.
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