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Com 195 municípios em estado de emergência, Jerônimo Rodrigues visita interior da Bahia com ações de combate à seca


 O governador do estado esteve acompanhado pelo secretário Osni Cardos na entrega de sacas de milho e tanques pipas

O município de Manoel Vitorino, no interior semiárido da Bahia, recebeu nesta quarta-feira (14) a visita do governador Jerônimo Rodrigues (PT), com o propósito de integrar uma caravana de apoio às cidades afetadas pela seca. A Bahia vem enfrentando cenários críticos, com 195 municípios em estado de emergência.

O gestor fez a entrega de 1.250 sacas de milho e também oito tanques-pipa. Ele estava acompanhado pelo diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, e pelo secretário de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia (SDR), Osni Cardoso, que já havia anunciado, em entrevista na Metropole, que cerca de 450 mil famílias estão sendo afetadas pela seca no estado.

No episódio, Osni explicou que, em algumas regiões da Bahia, já é esperada uma estiagem em 2023. “O que agravou este ano foi a alta temperatura, que aí não é só secar o mato, a mortandade de animais e das plantas, fez também com que a água evaporasse mais rápido. Então a gente perdeu uma quantidade de água mais rápido, a gente não tinha isso, não tinha como prever. Acabou que uma estiagem muito mais curta do que o que a gente já teve fez um efeito muito mais danoso que antes”, afirmou em entrevista na semana passada.Além das 195 cidades afetadas pela seca, outras 13 estão em estado de emergência por conta das chuvas. Durante o Carnaval, o governador também realizou visitas a esses municípios. Jerônimo ainda autorizou a Secretaria De Infraestrutura Hídrica e Saneamento a atender aos pleitos, por intermédio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), para iniciar o processo licitatório para ampliação do Sistema de Abastecimento de Água. "Visitei municípios castigados pelas chuvas, fizemos anúncios em relação a esses municípios, e hoje aqui já é uma segunda agenda de entregas em municípios castigados pelas estiagens. Mesmo tendo chovido, não deu tempo para a produção das mangas, dos pastos para rebrotar a alimentação animal", contou o gestor.

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