Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Por: Metro1
Em agosto de 2023, os integrantes foram presos preventivamente por determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e formou maioria de votos para tornar réus e manter presos sete ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por omissão nos atos golpistas do dia 8 de Janeiro.
A análise do caso ocorre no plenário virtual da Corte. O julgamento tem previsão de ocorrer até o próximo dia 20, mas pode ser paralisado por pedido de vista ou de destaque.
Na denúncia, a PGR apresentou trocas de mensagens entre os investigados antes e durante os atos golpistas. Os diálogos mostram, por exemplo, que havia policiais infiltrados no acampamento golpista instalado em frente ao Quartel General do Exército e que tudo o que os PMs observaram era transmitido em um grupo de mensagens criado pelos oficiais da corporação.
Os denunciados são: Fábio Augusto Vieira (comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal à época dos fatos), Klepter Rosa Gonçalves (subcomandante-geral), Jorge Eduardo Barreto Naime (coronel da PMDF), Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra (coronel da PMDF), Marcelo Casimiro Vasconcelos (coronel da PMDF), Flávio Silvestre de Alencar (major da PMDF) e Rafael Pereira Martins (tenente da PMDF).
Em agosto de 2023, a cúpula foi presa preventivamente por determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Eles são acusados pelos crimes de omissão, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, deterioração de patrimônio tombado e violação de deveres funcionais.
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