Foto: Luzia Luna/Divulgação SEI Por: Metro1
Para ter uma cesta básica, um soteropolitano precisa gastar 44,84% do salário mínimo
O cálculo da Cesta Básica de Salvador, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostra que o custo no mês de março foi de R$ 585,59. A pasta usou 2.996 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres). Em comparação ao mês anterior, houve um aumento de 1,72%, ou R$ 9,93 em termos nominais.
Entre os 25 produtos da Cesta, 13 tiveram alta nos preços: tomate (16,88%), cebola (13,22%), banana-prata (12,09%), queijo prato (9,36%), ovos de galinha (7,90%), frango (4,54%), flocão de milho (3,57%), feijão (2,64%), café moído (2,15%), arroz (1,57%), queijo muçarela (1,55%), carne de segunda (1,26%) e leite (0,34%). Outros 12 produtos apresentaram redução: batata inglesa (-17,70%), cenoura (-10,52%), linguiça calabresa (-6,02%), óleo de soja (-4,85%), carne de primeira (-3,50%), farinha de mandioca (-2,96%), manteiga (-2,27%), açúcar cristal (-1,15%), maçã (-0,97%), pão francês (-0,53%), carne de sertão (-0,37%) e macarrão (-0,22%).
Segundo a SEI, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço tradicional soteropolitano (feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola) apresentou uma alta de 3,57% sendo responsável por 36,82% do valor da cesta em março. Já elementos do gênero próprios para refeição matinal (café, leite, açúcar, pão, manteiga) ficou com 32,22% do valor no mesmo mês.
Um trabalhador soteropolitano teria que despender 98 horas e 38 minutos de trabalho para obter uma cesta básica, equivalente ao comprometimento de 44,84% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10, após descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdência Social.
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