A defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira pediu que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, dê autorização para que o cliente possa trabalhar fora da prisão. Na última segunda-feira (7), Moraes liberou a progressão de regime do ex-parlamentar para o semiaberto. Ele foi transferido para uma colônia agrícola, onde o trabalho é realizado na própria unidade.
O advogado Paulo Faria ressaltou, durante apresentação de embargos de declaração, recurso utilizado para esclarecer pontos de uma decisão, que Silveira recebeu uma proposta para trabalhar como auxiliar administrativo em uma academia em Petrópolis, cidade onde nasceu. Faria também disse que o cliente pretende fazer um estágio para concluir sua graduação em Direito.
"O requerente atende aos requisitos legais e faz jus a concessão do trabalho externo e estudo, tanto para reinserção social e familiar", afirmou a defesa, em petição apresentada a Moraes.
Além disso, o advogado solicitou que Daniel possa cumprir o regime semiaberto em prisão domiciliar, para conseguir ficar perto da família. Na terça-feira (8), Silveira foi levado para a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé, no Rio de Janeiro. Muitos detentos que estão no local atuam no projeto Replantando Vida, responsável pelo cultivo de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica para projetos de reflorestamento.
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