Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
A prisão do general Walter Braga Netto aumentou a pressão sobre Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e aliado de Jair Bolsonaro. Ambos são investigados pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe contra o processo eleitoral de 2022. A detenção de Braga Netto acendeu especulações sobre o futuro de Heleno, que, apesar de mais reservado, também enfrenta riscos legais significativos.
Embora a possibilidade de prisão preventiva de Heleno seja considerada remota por seus aliados, a chance de ele ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é vista como elevada. O argumento de sua defesa é que ele perdeu influência dentro do governo Bolsonaro a partir de 2021, quando o centrão passou a ter mais poder, o que teria enfraquecido sua posição no Palácio do Planalto.
A Polícia Federal apontou Heleno como um dos principais responsáveis por ações que visavam minar a credibilidade das eleições de 2022 e enfraquecer o regime democrático. Provas apontam que ele teria ajudado a arquitetar planos para desacreditar o processo eleitoral, incluindo ataques às urnas eletrônicas e a criação de um "gabinete de crise" que poderia atuar em um cenário de instabilidade política.
0 comments:
Postar um comentário