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Arremessado por um policial militar de uma ponte, Marcelo Amaral, 25 anos, relatou em entrevista ao Fantástico (TV Globo) os momentos de terror que viveu, em São Paulo. Segundo ele, o soldado Luan Felipe Alves Pereira, 29 anos, o agrediu com cassetetes e, sob ameaças, o jogou de uma altura de quase 4 metros.
"Quase morri na mão de um policial que estava desequilibrado. Não tem o que falar. O que passou na mente dele pra ele me jogar da ponte?".
Marcelo afirmou que passava de moto pela região de um baile funk, mas não participava da festa, quando foi abordado.
"Isso eu disse pra ele: eu não sou ladrão e a minha moto não é roubada. Minha moto tá certinha. Nada de errado. Em nenhum momento da abordagem não pediu documentação da moto", contou Marcelo.
Após agressões, Luan teria dito: “Ou você pula da ponte, ou eu jogo você e sua motocicleta daqui”. O jovem caiu em um córrego raso, sofreu ferimentos leves na queda, mas precisou levar oito pontos na cabeça por golpes recebidos antes do arremesso.
"Uma sensação horrível, a partir do momento que ele falou para mim que ia me jogar da ponte, eu não sei voar. É impossível", conta Marcelo.
Vídeos de câmeras de segurança e de testemunhas capturaram parte do incidente, contribuindo para a prisão do policial, que já enfrentou outros processos por uso excessivo de força.
Os advogados de Luan afirmaram que ele estava sob pressão em um cenário hostil.
Luan tem dois advogados. Eles dizem que os policiais foram hostilizados no baile funk.
Luan tem dois advogados. Eles dizem que os policiais foram hostilizados no baile funk.
“Imagine você, cidadão de bem, à flor da pele, numa situação de estresse. A gente tem a certeza de que isso de algum modo contribuiu para o cenário. Não estamos dizendo se justifica ou não. Nós não estamos dizendo da atitude dele. Nós estamos dizendo basicamente é de um cenário, um contexto que existe por trás”, afirma Wanderley Alvez, advogado do soldado Luan.
“Se ele errou, ele já está pagando pelo erro. E diga-se de passagem, caro. Ele está pagando pelo erro e diga-se de passagem, caro. Mas que seja com dignidade também”, afirma Raul Marcolino, advogado do soldado Luan.
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