Foto: Reprodução/Redes Sociais Por: Metro1
Acidente que matou 179 pessoas em Muan é o mais grave da história do país; causas ainda são investigadas e impacto na companhia e turismo é significativo.
O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, ordenou uma inspeção emergencial no sistema aéreo do país após o acidente com um avião da Jeju Air, que matou 179 pessoas em Muan no último sábado (28). A tragédia é a mais grave da história do país e a pior envolvendo uma companhia aérea sul-coreana desde 1997. As causas ainda são desconhecidas, e a hipótese inicial de colisão com um pássaro, que teria danificado o trem de pouso, é questionada por especialistas. As informações são da Folha de S. Paulo.
O Ministério dos Transportes informou que a caixa-preta foi recuperada, mas está danificada, e a análise pode levar meses. O equipamento foi enviado a Seul, onde será examinado por autoridades sul-coreanas e uma equipe dos EUA e da Boeing, conforme exigem regulamentos internacionais de aviação. Também permanece sem explicação a presença de um muro de alvenaria no final da pista do Aeroporto de Muan, contra o qual a aeronave colidiu antes de explodir.
O acidente gerou impacto significativo na Jeju Air, com quase 70 mil cancelamentos de passagens em dois dias. Apesar de a empresa afirmar que o fluxo de novas reservas permanece estável, suas ações caíram até 15% na segunda-feira (30), e o setor de turismo sul-coreano também sofreu perdas, com ações de agências de viagem registrando quedas superiores a 5%.
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