Foto: Reprodução Por: Metro1
Recurso para retorno foi apresentado na segunda-feira (17)
O Ministério Público do Paraná (MPPR) recorreu após uma decisão da Justiça conceder prisão domiciliar ao ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, condenado pelo assassinato do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT estadual Marcelo Aloizio de Arruda, em 2022. O órgão pede que ele volte ao presídio.
Guaranho deixou a prisão na última sexta-feira (14), após uma condenação de 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba. O ex-policial penal cumpria prisão domiciliar e foi preso após o julgamento na época.
A liberação para prisão domiciliar foi concedida através do desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A defesa alega que Jorge Guaranho tem problemas de saúde e deve continuar em prisão domiciliar.O magistrado concordou com argumentos da defesa e decidiu conceder o habeas corpus.
No recurso apresentado pelo Ministério Público, o órgão aponta que ele deve ficar preso com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a soberania dos vereditos do Tribunal do Júri. Além disso, os promotores ainda afirmam que o tratamento médico necessário pode ser realizado na unidade prisional.
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