POLÍCIA

Influenciador digital denuncia 'golpe do falso consórcio' e cinco pessoas são presas; prejuízo das vítimas chega a R$ 1 milhão


Foto: Divulgação/Ascom/PCBA

 A denúncia de um influenciador digital levou a Polícia Civil a prender cinco pessoas em flagrante por suspeita de aplicar o "golpe do falso consórcio" de imóveis em Salvador, nesta terça-feira (25). Segundo as investigações, o prejuízo das vítimas varia entre R$ 5 mil e R$ 1 milhão.

O influenciador, que não quis ser identificado, revelou comprou um apartamento que nunca foi entregue. Durante cerca de um ano, manteve contato com a dona da empresa, realizou visitas e repasses financeiros. No entanto, nunca recebeu a documentação do suposto imóvel adquirido.
Após a denúncia, a Polícia Civil foi até o escritório, localizado no bairro do Itaigara, e conduziu a dona e outros 10 colaboradores para a delegacia. No entanto, apenas cinco deles foram presos por suspeita de propaganda enganosa, estelionato e organização criminosa. Há também indícios de que o grupo praticou lavagem de dinheiro.
No local, a polícia apreendeu R$ 18 mil em dinheiro, dois pen drives, dois carros, caixa contendo diversos contratos de consultoria financeira, cadernos de anotações, além de sete celulares, 15 notebooks e máquinas de cartão de crédito.
De acordo com as investigações, o grupo atuava cooptando clientes pela internet, por meio de sites e plataformas de vendas virtuais, oferecendo imóveis que não existiam. As potenciais vítimas eram convidadas para ir até a sede da empresa e orientadas sobre a compra.
As vítimas também visitavam os supostos imóveis e realizavam repasses financeiros, sem nunca receberem comprovação de documentos que confirmassem a negociação do bem.
O grupo, de acordo com a polícia, era era estruturado e hierarquizado, com foco na prática de crimes de estelionato contra consumidores. Os integrantes da quadrilha simulavam a venda de imóveis e induziam as vítimas a firmarem contratos de suposta consultoria.
Os suspeitos já estavam sendo monitorados pela Decon há meses, e cerca de 120 ocorrências foram registradas contra eles. O prejuízo varia com valores que iam de R$ 5 mil até R$ 1 milhão.

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